domingo, 7 de janeiro de 2018

Recompensar pessoas através de dinheiro ou benefícios?

  



   A recompensa se constitui como elemento fundamental para incentivar e motivar os funcionários, medindo os interesses individuais e organizacionais. Muitas organizações ainda adotam processos menos flexíveis e rígidos de remuneração. Os processos remuneratórios tradicionais se elencam em padrões rígidos em que a ênfase é no tempo de serviço e não no desempenho. A remuneração em si pelo tempo dedicado a organização não basta, é preciso que haja incentivos. Seguindo esse raciocínio é importante destacar que as recompensas podem ser financeiras ou não, dependendo além do dinheiro também de reconhecimento e aprovação.
   Depois da evolução científica mostrar que punições e recompensas financeiras são modelos que deixam a desejar, a ideia básica em que toda a organização agora se empenha é de quanto mais há o reforço do cumprimento de metas mais desse comportamento será obtido. Mas será esse o caminho certo para melhorar o desempenho?
   Na abordagem tradicional prevalecia a ideia do Homo Economicus em que as pessoas sendo incentivadas exclusivamente por recompensas financeiras (materiais) achavam que as pessoas só se motivavam por meio dessas e tinham a remuneração como fixa e  rígida. Já na abordagem moderna temos a concepção do homem complexo, ou seja, as pessoas não são motivadas apenas por recursos financeiros e sim por uma gama de incentivos como metas, salários, desafios da função , auto realização, QVT (Qualidade de Vida no Trabalho), remuneração variável e flexível.
   Atualmente muitas organizações estão se atentando aos programas de benefícios, mas com qual finalidade? Podemos nos atentar a três deles: objetivos pessoais, fazer com que as pessoas se sintam familiarizadas e mais tranquilas no ambiente de trabalho; objetivos econômicos organizacionais, ou seja, atrair e reter talentos diminuindo faltas, e evitando afastamentos; por último os anseios sociais, fazendo a organização se colocar no lugar do usuário e servir de facilitador as carências e deficiências.


Texto escrito pela aluna de Administração Pública da Universidade Federal de Lavras, Ana Flávia Reis.


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