A recompensa
se constitui como elemento fundamental para incentivar e motivar os funcionários,
medindo os interesses individuais e organizacionais. Muitas organizações ainda
adotam processos menos flexíveis e rígidos de remuneração. Os processos remuneratórios
tradicionais se elencam em padrões rígidos em que a ênfase é no tempo de
serviço e não no desempenho. A remuneração em si pelo tempo dedicado a organização
não basta, é preciso que haja incentivos. Seguindo esse raciocínio é importante destacar que as recompensas podem ser
financeiras ou não, dependendo além do dinheiro também de reconhecimento e aprovação.
Depois da evolução
científica mostrar que punições e recompensas financeiras são modelos que deixam a desejar,
a ideia básica em que toda a organização agora se empenha é de quanto mais há o reforço do cumprimento de metas mais desse comportamento será obtido. Mas será esse o
caminho certo para melhorar o desempenho?
Na abordagem
tradicional prevalecia a ideia do Homo Economicus em que as pessoas sendo
incentivadas exclusivamente por recompensas financeiras (materiais) achavam que
as pessoas só se motivavam por meio dessas e tinham a remuneração como fixa e rígida. Já na
abordagem moderna temos a concepção do homem complexo, ou seja, as pessoas não
são motivadas apenas por recursos financeiros e sim por uma gama de
incentivos como metas, salários, desafios da função , auto realização, QVT (Qualidade de Vida no Trabalho), remuneração
variável e flexível.
Atualmente
muitas organizações estão se atentando aos programas de benefícios, mas com
qual finalidade? Podemos nos atentar a três deles: objetivos pessoais, fazer
com que as pessoas se sintam familiarizadas e mais tranquilas no ambiente de
trabalho; objetivos econômicos organizacionais, ou seja, atrair e reter talentos diminuindo faltas, e evitando afastamentos; por último os anseios sociais, fazendo a organização se colocar no lugar do usuário
e servir de facilitador as carências e deficiências.
Texto escrito pela aluna de Administração Pública da Universidade Federal de Lavras, Ana Flávia Reis.
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