Questões relacionadas à
produtividade e ao desempenho de trabalhadores se iniciaram a partir do
surgimento do Fordismo e do Taylorismo logo após a segunda guerra mundial, trazendo
processos de produção desgastantes para os trabalhadores. Acreditava-se, em
pesquisas iniciais, que os trabalhadores passaram a desenvolver algum tipo de
distúrbio mental com relação ao seu trabalho, mas isso não foi confirmado. Já a
partir dos anos 80, esforços repetitivos dos trabalhadores, pressão dentro das
organizações e a produtividade começaram a serem vistos com olhos mais humanos,
aspecto que diz respeito a gestão de pessoas.
O trabalho não pode ser
considerado neutro para a saúde física e mental dos trabalhadores de uma
organização, mas quando essa função ganha um significado, se torna instrumento
de construção de sentidos para o trabalhador, ganham significados e se torna
prazeroso, sendo ele reconhecido pelo seu papel dentro deste órgão. O trabalho
se desenvolve dentro de um espaço coletivo e esse coletivo é um propulsor dos
seus indivíduos, em se tratando de como ele está desempenhando suas funções e
como está sendo visto pelos demais membros dessa organização no desempenho de
suas funções, e a partir disso é que o indivíduo se sente reconhecido.
Tentativas de implementar
uma gestão por desempenho e produtividade dentro do ambiente do serviço público
já encontra barreiras a partir da seleção, onde muitos não têm certa afinidade
com a área, mas são atraídos pelos altos salários e também a estabilidade
fornecida pela carreira pública. É claro a necessidade de ultrapassar as
disfunções burocráticas, dando mais agilidade aos processos, maior
conscientização e reflexão dos atores da importância de se ter um cargo
público, reestruturação das organizações se faz necessária criando uma maior
flexibilidade quanto aos trabalhadores envolvidos.
Texto escrito pelo aluno de Administração Pública da Universidade Federal de Lavras, Josimar Luis.
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